PARASITAS COMUNS


ICTIO - - fonte site Aquarismo on line


Doença dos pontos brancos.

 

 


O Íctio é uma das doenças mais comuns, costuma aparecer principalmente em períodos de temperaturas mais baixas, peixes desnutridos e fracos são vítimas muito fáceis, por muitas vezes fatal, desta doença de tratamento relativamente simples.

Agente responsável: É causada pelo parasita Ichthyophthirius multifillis, protozoário ciliado visível a olho nu em seu estágio mais avançado, medindo pouco mais de 1mm.

A doença é provocada por um ectoparasita, Ichthyophthirius multifilis, que ataca a pele, as barbatanas e as brânquias dos peixes. No corpo pode ser detectada pela presença de pontos brancos e nas brânquias pela produção de muco.

O parasita, na sua fase de maturação, é relativamente grande (tendo para cima de 1000 µm), tem cor escura, move-se com movimentos vibratórios e a sua taxa de reprodução é exponencial.
Apesar do seu tamanho relativamente grande, os pontos brancos não são propriamente imagens dos parasitas mas a presença de fungos que se aproveitam das feridas que ele provoca.
A entrada do parasita no aquário é normalmente provocada pela introdução de novos peixes sem quarentena e por descidas bruscas da temperatura que acontecem no Inverno. Por isso, é importante que se faça quarentena sempre que se introduza novos peixes no aquário e não se deixem ocorrer descidas repentinas na temperatura da água.

Para se combater a doença é preciso conhecer-se o ciclo de vida do parasita.



Quando introduzido no aquário ou despoletado pela debilidade do sistema imunológico do peixe devido a descidas de temperatura, o cisto penetra a epiderme do hospedeiro e, nesta fase, desenvolve-se alimentando-se dele, deixando-o cada vez mais debilitado. Os pontos brancos aparecem entretanto provocados pelo aproveitamento dos fungos. Com o tempo o parasita penetra nas brânquias do peixe originando a produção de muco pelo sistema imunológico na sua defesa podendo levá-lo à asfixia. Nesta fase é muito difícil salvar os peixes pois estão de tal forma enfraquecidos que deixam de se alimentar e os cistos são resistentes a tratamentos químicos.

Ao atingir a fase adulta os cistos soltam-se do hospedeiro e voltam ao fundo do aquário envolvendo-se numa cápsula gelatinosa onde se multiplicam exponencialmente em poucos dias. Esta cápsula protege os novos cistos até estes estarem prontos para se soltarem e voltarem a atacar outros peixes, ou os mesmos que ainda não tenham morrido.
É na fase em que está no fundo do aquário envolto na massa gelatinosa que o parasita tem um ponto fraco. A gelatina não consegue solidificar a temperaturas acima dos 28ºC e, se não a se deixar solidificá-la, o parasita não se consegue reproduzir. Tem-se então o problema resolvido bastando para isso evitar que o parasita se reproduza mantendo a água do aquário acima dos 28ºC durante pelo menos 18 dias.

O controle do número de parasitas no hospedeiro pode ser reduzida através da aplicação de sal ou pelo uso de medicamentos existentes no mercado de aquariofilia à base de Verde de Malaquite mas sempre acompanhados pela subida da temperatura acima dos 28ºC. No caso do sal a dose recomendada é de uma colher de sopa por cada 40 litros de água mas é preciso ter em conta que algumas espécies de peixes não o suportam (Corydoras e a generalidade dos Loricarídeos) e que as plantas aquáticas não toleram elevados teores de sal na água. Recomenda-se o uso de sal próprio para aquariofilia. O uso de medicamentos à base de Verde de Malaquite e/ou Azul de Metileno .
 


No entanto, em alguns casos, os peixes podem ainda não estar a salvo uma vez que no seguimento da infestação de Ichthyophthirius multifilis no aquário, os mais debilitados ficam vulneráveis a ataques de bactérias e fungos. Neste caso é necessário socorre-los com tratamentos químicos. O ideal será a retirada destes peixes para um aquário hospital e usar um medicamento de largo espectro que trate os peixes deste tipo de enfermidades.

Caso não encontrem um hospedeiro os parasitas morrem em cercas de 48 horas. O ciclo é completado em 10-14 dias em cerca de 22º C até 21 dias para temperaturas mais baixas
A anemia causada faz uma diminuição da atividade dos peixes, seus movimentos ficam menores e suas nadadeiras fechadas. Os parasitas causam muita coceira, e o peixe procura qualquer coisa para ficar se coçando. Na fase mais aguda, eles perdem a vitalidade, ficando parados no fundo.
 


Tratamentos:
tipo 1 -

a) Elevar a temperatura do aquário para 30 graus.
b) Aplicar um parasiticida de ação rápida( Azul de metileno 5%- coloco até a água tornar-se azul escura - cor do jeans).
c) Sal grosso (15g /10 litros) por uma semana (Não usar em coridoras e peixes de
couro).
d) Desligar as luzes do aquário durante o tratamento.
e) As formas encistadas (no hospedeiro e no substrato) são resistentes à maioria dos
remédios .Os tomitos são vulneráveis à temperaturas acima de 29 ºC e
a remédios a base de cobre.
Transferir os peixes para um aquario hospital.

No aquário ornamental retirar todos os peixes, lantas e caramujos.

Deixá-lo 3 dias (garantia maior) sem nenhum animal.

Assim esta pronto para receber os peixes sadios.

 

 

COSTIA -

Fisiopatologia: Existem duas espécies: Costia pyriformis que infesta as brânquias e o corpo, e Costia necatrix, que ataca apenas o corpo. Os peixes contaminados costumam concentrar-se em locais de água movimentada.Podem se coçar em locais duros como pedras e cascalho, normalmente apresentando aspecto apático e ficando no fundo do aquário. Um brilho cinza-azulado pode ser notado nos flancos do animal. Inicialmente, o peixe perde o apetite. Causa forte turvação na pele (manchas esbranquiçadas), podendo mesmo nos casos mais graves, levar à destruição da pele, provocando feridas com sangramento. Podem ser também visíveis algumas ramificações vermelhas nas barbatanas.

 

     A Costia é um menores dos parasitos dos peixes  e por isso são frequentemente ignorados, dai existem altas taxas de mortalidade quando os aquarios são por ele infestados. Embora possa ser visto sob microscópio de luz, eles ainda podem escapar da detecção. Eles irão aparecer como minúsculas formas lágrima , ou pontos, dependendo da ampliação, envolvem todo corpo do peixe.Aqui está uma imagem muito ampliada de algumas Costias.

 

 

    Alguns peixes são capazes de transportar estes parasitas durante o verão sem adoecer até o início do inverno.

Causas

    A introdução de novos peixes pode trazer  a Costia como  qualquer outro parasita ou doença. No entanto, a Costia pode sobreviver a processos de secagem por isso é crucial  esterilizar todo o equipamento  usado para serem utilizados novamente . A esterilizaçõa pode ser feita com uma solução de permanganato de potássio ou cloro.

Sintomas

    O Peixe afetado pode desenvolver manchas viscosas sobre a sua cabeça , guelras e  nadadeiras. Se recusa alimentar e deteriora-se rapidamente chegando a óbito.

    Alguns peixes ficam  ofegando na superfície do aquario a procura de mais  oxigênio pois os parasitas destroem também as  guelras, outros morrerão sem sintomas.

Se esfregam  em todo o tanque , sendo este um dos sintomas comuns da infestação do parasita.

Tratamento

Apesar de seus efeitos devastadores, Costia pode ser facilmente tratada mantendo-se sal na água na concentração de  0,3%. O sal é otimo para o tratamento  da Costia .

Tratar de todo o reservatório com sal também ajuda a liminá-los do aquario. Cuidado com peixes de couro tipo corydoras e cascudos que nao toleram o sal.

Use  1 colher de sopa rasa de sal para cada 3 litros de água.

    No entanto, agora existem cepas de Costia que estão se tornando resistentes ao sal. Se o Costia não morrer  dobre a medida  por mais  uma semana .

Neste caso pode ser feito tratamentos com:

a) Aqualife ou Labcon Ictio ( 1 gota / 2 litros de água)
b) Verde de Malaquita, Tripaflavina ou ainda Formol.
c) Banho, no aquário/hospital, numa solução de 2mg/l de Permanganato de Potássio (KMnO4).
d) Banho de sal (2,5 g/l de água) de 10 a 20 minutos por dia até que a pele fique clara.

 

OODINIUM (Íctio-veludo) (doença da poeira dourada) (doença da ferrugem)

     A doença chamada Íctio-veludo é causada pelo protozoário Oodinium limnecticum, que tem forma cistica e não apresenta mobilidade. Existem várias espécies patogênicas (causadoras de doença) do gênero Oodinium (Oodinium ocellatum é o agente causador de doenças em aquários marinhos, Oodinium pillularis é o causador da doença Pilulariose em aquários de água doce, Oodinium vastator causa doença de pele em peixes tropicais), mas a apresentação clínica das doenças é semelhante.

 

Perigosa para alevinos e peixes novos. O protozoário ataca quase todas as espécies de peixes tropicais ou subtropicais de água doce. É doença contagiosa, de caráter explosivo nos aquários, conduzindo a uma perda total dos peixes por obstrução branquial e lesões na pele. Em Pet Shops, aonde o microorganismo estabelece-se e se perpetua, muitas espécies de peixes infectam-se. Alguns peixes como o Dânio, podem adoecer gravemente. SINAIS: apresenta sinais algo semelhantes ao Ichthyophthirius (Íctio). Inicia-se por pontos brancos pequenos, em seguida aparecem as lesões na pele dando aspecto de poeira dourada ou de veludo, por vezes branco ou amarelo aveludada. Acomete também nadadeiras e brânquias. O peixe sacode as nadadeiras, que podem estar desfiadas ou dobradas, notando-se emagrecimento e excitação. TRATAMENTO: isolar em aquário hospital, banhos de azul de Metileno a 1% (3-5 ml por 5 litros) por 3 dias, Tripaflavina. Outros autores sugerem o uso de Sulfato de Cobre ou de Zinco em banho demorado. Banhos com Cloromicetina ou Quinina podem ser úteis. Manter o aquário hospital escuro (sem iluminação), o que causa a morte do parasita. Elevar a temperatura do aquário. Retirar as plantas do aquário. (leia no índice de doenças sobre Ictiofitiriose e Pilulariose - leia sobre aquário hospital no índice de procedimentos - leia sobre Azul de Metileno e Sulfato de cobre no índice de drogas)


 

 

Podridão das Nadadeiras  fonte - forum Vitoria Reef

    Agente etiológico: A colonização original geralmente é produzida por Pseudomonas fluorescens e Aeromonas liquefasciens ,seguidas por Mycobacterium sp. e Myxobacterias do gênero Cytophaga columnaris e outras. Os tecidos necróticos servirão de meio de cultura para fungos dos gêneros Saprolegnia e Achyla que também favorecem a perda das mesmas.
Fisiopatologia: Quando a colonização destrói a nadadeira e se localiza no pedúnculo caudal , a doença se torna muito difícil de regredir ocorrendo invasão da corrente sanguínea e septicemia.

 

    Tratamento:

 a) Oxitetraciclina (Terramicina) 500 mg/ 50 litros de água, renovando-se 1/3 da
água a cada 24 horas durante cinco dias.
b) Pincelar as nadadeiras com Iodo-Povidine ou com pomada de Neomicina
c) Aumentar a temperatura do aquário para 30ºC.

 

Learnea   fonte - Internet - Blog Lescan Jr

    A lernea, ou “verme âncora”, como é conhecida no aquarismo, é uma doença muito comum na piscicultura de corte, mas que tem alta ocorrência também em peixes ornamentais. A Lernea é um importante ectoparasita que acomete a maioria das espécies de peixes, ou seja não tem especificidade pelo seu hospedeiro. É verdade que peixes de couro como os catfishes e ciprinideos como as carpas koi e os kinguios são mais susceptíveis.
 
    Atualmente a Lernea encontra-se disseminada por todo o país, sendo responsável por sérios prejuízos econômicos, tanto para piscicultura de corte como de ornamento. Acredita-se inclusive que este parasita foi introduzido no Brasil através da importação de carpas da Hungria. Encontrando as condições favoráveis para o seu ciclo de vida disseminou-se rapidamente pelos rios, açudes e pisciculturas do Brasil.

    Em lagos ornamentais são inúmeros os casos relatados de carpas coloridas e kinguios infestados por este parasita. As infestações ocorrem, na maioria das vezes, em épocas mais quentes do ano entre a primavera e o verão. Os aquaristas, ou proprietários de lagos ornamentais costumam relatar A Lernea como pequenos filamentos, ou fios aderidos na superfície do corpo dos peixes. Quando isto ocorrer fiquem espertos ! Pode ser lerneose !

Considerações gerais sobre a doença e o parasita.
Phylum Arthropoda
•Subphylum Crustacea
•Class Maxillopoda
•Subclass Copepoda
•Order Cyclopoida
•Lernaea sp. ("anchor worms, ou verme âncora")

    A Lernea, ao contrário do que algumas pessoas divulgam inadvertidamente, não é um verme. É um crustáceo. No Brasil muitos aquaristas acreditam que seja um verme, porque vem da tradução em inglês para: “Anchor Worm”, verme âncora. Existem mais de 3000 espécies de crustáceos parasitas de peixes dos mais diferentes tamanhos e formas. O gênero Lernaea tem entre os parasitas mais populares a Lernaea cyprinacea.

    Este crustáceo é classificado comum copepoda. Existem ainda crustáceos parasitas branquiúros e isopodas, como o caso do Argulus “Piolho de Peixe” e Ergasilideos, respectivamente. Facilmente visível a olho nu, tem o seu corpo alongado. Na porção anterior uma âncora fixadora e na extremidade oposta dupla bolsa ovígera. A porção fixadora penetra na pele e musculatura do peixe causando lesões ulcerosas com pontos hemorrágicos e necrose da pele. Esta lesão predispõe o peixe a infecções bacterianas secundarias. Os peixes acometidos sofrem perda de peso e redução da taxa de crescimento. O quadro clínico é de maior gravidade em espécies de peixes pequenas e alevinos. Os prejuízos a saúde dos peixes são proporcionais a quantidade de parasitas fixados ao corpo. Condições especiais causam um aumento na taxa de mortalidade.

 

Ciclo de vida:
    Apenas a fêmea adulta de lernea é parasita, sendo nesta fase hematófaga e por esta razão causa a já citada anemia no peixe hospedeiro. A grande maioria dos peixes infestados por estágios adultos de lernea (visível macroscopicamente) apresentaram também as formas infectantes (copepoditos) na pele e, principalmente nas brânquias. Estes resultados alertam para cuidados na aquisição de peixes ornamentais sem controle sanitário para lerneose. O cilco de vida da Lernaea sp. é complexo, pois envolve uma série de formas intermediárias que antecedem o estágio de adulto. A cópula e fecundação ocorrem na água durante a fase de vida livre do ciclo. Esta fecundação culmina com a morte do macho. A fêmea fecundada remanescente passa por um processo de metamorfose dando inicio a fase de vida parasitária.

    A temperatura da água é um fator importante para a reprodução do parasita e início do parasitismo. Temperaturas na faixa entre 18 a 25°C são ótimas para a perpetuação do ciclo de vida. Desde da ovopostura da fêmea até o surgimento da forma infectante do ciclo de vida pode transcorrer algo próximo de 7 dias. As fases de vida passam dos estágios de náuplios e metanáuplios até copepoditos primário, secundário e copepodito infectante. A visualização das primeiras vesículas na superfície do corpo do peixe logo após a fixação da fêmea podem surgir a partir de 10 dias. A fêmea adulta fixada ao corpo pode levar entre 14 a 18 dias de acordo com a temperatura da água.
 

    Clinicamente visualize o parasita invadindo a pele com sua porção anterior fixadora. Os locais mais propensos são as bases das nadadeiras e locais desprovidos de escamas. Os peixes parasitados pela lernea apresentam grande desconforto e irritação. Nas regiões de fixação do parasita há avermelhamento devido a hemorragias. Somente a fêmea adulta é parasita. Por ser hematófaga quando ocorre infestações intensas, ou acomete peixes de pequeno tamanho corporal causam um quadro de letargia. Os peixes ficam enfraquecidos devido a anemia. Formas intermediárias do cilco de vida (copepoditos infectantes) também são parasitas. Estes também causam ligeira irritação na pele e nas brânquias.

    O surgimento de infecções bacterianas decorrente das lesões causadas pelo parasita e o quadro de anemia agravam o quadro clínico e aumentam as taxas de mortalidade.

Resumo dos sinais clínicos da lerneose:

  1. Presença de lesões avermelhadas e ulcerosas;
  2. Pontos hemorrágicos e necrose de pele com áreas de difícil cicatrização (porta de entrada para bactérias oportunistas);
  3. Perda de peso;
  4. Redução da taxa de crescimento;
  5. Alta taxa de mortalidade quando ocorre em alevinos;
  6. Anemia;
  7. Aspecto repugnante em infestações intensas
     

Diagnóstico: O diagnóstico de lerneose é muito fácil, podendo ser realizado macroscopicamente através da visualização da fêmea adulta fixada no corpo do peixe.

    Um dos grandes problemas relacionados ao diagnóstico da lerneose é a não visualização de sua forma infectante imediatamente anterior ao estágio adulto. Os copepoditos infectantes, como são denominados, só podem ser detectados através de exame parasitológico laboratorial executado por um profissional.
Assim, peixes são comercializados com grande risco de serem portadores deste parasita em suas formas intermediárias. Sem este controle, muitos kinguios e carpas kois são comerciazaliadas e disseminam a lerneose para aquários, lagos ornamentais e tanques de criação. Lojistas e aquaristas precisam estar conscientes sobre este problema. Quantos aquaristas já não compraram kinguios e carpinhas coloridas e passado algum tempo percebem a projeção de inúmeros filamentos no corpo de seus peixes?
É lernea !
E tarde demais !
Já está disseminada em seu lago, ou aquário.
 
ARGULOSE -PIOLHO DE PEIXE   fonte - Internet - Blog Lescan Jr
 
 
    Argulose é uma doença ectoparasitária que ocorre com certa freqüência em pisciculturas ornamentais, pincipalmente na criação de kingyos e carpas. Causada pelo Argulus sp., vulgarmente conhecido como piolho de peixe, a argulose já foi diagnosticada em diversos lagos ornamentais. A sua ocorrência em lagos é muito maior do que em aquários. Isto serve de alerta para proprietários de lagos ornamentais, pois o Argulus sp. deve constar na lista de doenças que merecem cuidados preventivos para evitar a sua introdução no ambiente aquático do lago.
 
Phylum Arthropoda
• Subphylum Crustacea
•Class Maxillopoda
•Subclass Branchiura
•Order Argulidea
•Argulus sp

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Considerações gerais sobre a doença e o parasita:

    A argulose acomete todas as espécies de peixes de água doce. Ciprinideos como carpas e kinguios são peixes com uma notável predisposição. Espécies nativas como alguns carás, joaninhas e traíras freqüentemente são encontrados em seus ambientes naturais apresentando também este parasita. O Argulus sp. apresenta adulto apresenta entre 5 a 8mm podendo ser visualizado macroscopicamente (sem auxilio de lupa, ou microscópico). Isto facilita o diagnóstico e triagem de peixes durante a comercialização.
Uma característica particular do Argulus é a modificação de sua segunda maxila em duas estruturas circulares na porção ventral de seu corpo capazes de realizar sucção. Esta sucção torna-se essencial para a fixação do parasita em seu hospedeiro. A sobrevivência do parasita depende de sua habilidade em obter alimento.
    O Argulus alimenta-se de células da epiderme e fluidos contendo células sanguineas. Para isso possui uma estrutura em forma de estilete que auxilia na desfoliação da pele e penetração para injetar uma toxina que impede a cicatrização do local. O local de fixação é uma área que sofre de irritação e avermelhamento da pele. As lesões nestes locais consistem em portas de entradas para infecções bacterianas.
 
 
Ciclo de vida:
    O ciclo de vida do Argulus é muito interessante. As áreas preferências de fixação da fêmea parasita são as regiões onde a pele é mais tenra e possui menor quantidade de escamas. A nadadeiras caudal e o a região anterior-dorsal são áreas que atendem estas condições.
A duração do ciclo entre o desde o ovo e a forma parasitária é de aproximadamente 3 a 4 semanas. O tempo de duração do ciclo varia de acordo com a temperatura da água. Em geral, o parasitismo é detectado em temperatutas acima de 18°C. A fêmea no momento da postura abandona o hospedeiro e nada a procura de plantas aquáticas para depositar seus ovos. As larvas infectantes são capazes de nadar e infectar novos peixes dando continuidade ao ciclo de vida. Podemos perceber que o ambiente de lagos ornamentais pode ser muito propenso a perpetuação do ciclo de vida do Argulus sp.
Sinais clínicos: Os sinais clínicos incluem uma severa irritação cutânea com avermelhamento e descamação nos locais de fixação dos parasitas. Infestações mais intensas apresentam inclusive ulcerações na pele que podem ser seguidas de infecção fúngica, ou bacteriana.O diagnóstico da argulose é realizado clinicamente pela simples visualização dos parasitas adultos, ou laboratorialmente por um profissional para o caso de formas jovens que não podem ser muito bem visualizadas no exame a olho nu.

    A prevenção da argulose e da lerneose deve ser realizada desde o processo de criação dos peixes nas pisciculturas. Ainda na criação uma orientação técnica capacitada pode elaborar um programa sanitário de manejo preventivo para estas doenças ectoparasitárias.
 
Lojistas/Comerciantes:
    No comércio, os lojistas devem observar muito bem os peixes que adquire. Os fornecedores de peixes ornamentais, principalmente de kinguios e carpas coloridas devem fornecer garantias de que seus peixes não contenham estes parasitas. Se ele não oferece esta garantia então devemos cobrar.
 
Quarentena:
    Muito falada, mas pouco colocada em prática seria a realização de quarentena para estes peixes. Ela é fundamental quando houver dúvidas sobre a idoneidade dos fornecedores. Não tenho dúvidas que estas medidas citadas acima contribuem para a melhoria da qualidade dos peixes ornamentais comercializados. Se cada um de nós fizer a sua parte bem feita o aquarismo só tem a ganhar.

Aquaristas:
    Medidas preventivas podem ser adotadas pelo aquarista no momento da compra dos peixes. Inicialmente deve certificar-se da ausência de parasitas adultos no corpo dos peixes. Faça isto junto com o vendedor. Se perceber que o vendedor não é qualificado procure o lojista. Se o lojista não atender as tuas expectativas... Bom dae fica difícil.
Os aquários de kinguios e carpas são onde o aquarista deve tomar mais cuidado. Pergunte ao lojista se já teve problemas com lerneose. Depois pergunte de onde vem os peixes que você quer comprar. Isso para kinguios e carpas é fundamental !!! Faça partir de você a sinceridade e honestidade. Não vamos logo de saída achar que o lojista irá mentir. Troque idéias sobre a lerneose com ele. Estas relações constituem a essência do aquarismo !!! Existem excelentes lojistas... Precisamos descobrí-los. E quando descobrir recomendar para outros aquaristas.

Certificação sanitária:
    É um documento emitido exclusivamente por um Médico Veterinário. É a garantia de que o peixe comercializado não possue alguma enfermidade. É um atestado de saúde que certifica um peixe isento de doença. Infelizmente é pouco aplicado na comercialização de peixes ornamentais. Na piscicultura de corte, e transações de importação de peixes e reprodutores já está ganhando força. Em algumas pisciculturas ornamentais, e pequenas criações já há profissionais que monitoram os lotes de peixes quanto ao estado sanitário durante todo o processo de criação. Realiza-se exames clínicos e laboratoriais rotineiramente para constatar a presença, ou ausência tanto do parasita adulto, como de suas formas intermediárias do ciclo de vida.
Vamos ser otimistas quanto a isso. Todos saem ganhando no final das contas... Sendo um profissional Médico Veterinário eu não posso me contentar com pouco: a baixa qualidade de muitos peixes ornamentais comercializados. Há bastante tempo preconizo a necessidade de um aquário de uma loja de peixes ornamentais possuir um selo de qualidade. Um selo que informe a procedência do peixe ornamental e garanta a sua saúde.

Tratamento da Lerneose e Argulose:
    Os tratamentos existentes para a lerneose e argulose são bastante eficazes, tanto para o combate do parasita adulto como para formas intermediárias do ciclo de vida. Recomendamos, inicialmente, a remoção manual dos parasitas adultos com um auxílio de uma pinça. O gotejamento de uma solução hipersalina de cloreto de sódio sobre os parasitas facilita a remoção.
Não recomendamos o tratamento em aquário hospital e sim diretamente no aquário, ou lago ornamental. Isto, porque é necessário combater tanto a forma de vida parasitária, como as formas de vida livre. Se não respeitar estas recomendações é muito provável que possa ocorrer no futuro uma reinfestação dos peixes.
Os medicamentos para o combate da lerneose e a argulose na maioria são administrados na forma de banhos de imersão. Existem importantes marcas disponíveis no mercado que possuem ectoparasiticidas para uso específico em peixes ornamentais tais como: SERA (Cyprinopur), Aquarium Pharmaceuticals (Pond Care Dimilin), Azôo (Ectoparasiticide). Entre os princípios ativos largamente utilizados estão o diflubenzuron e alguns organofosforados como o Trichlorfon e Malation.
Rodrigo G. Mabilia - Médico Veterinário, Msc. pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Nota do Aquablog: Existe um novo produto no Mercado denominado Sera Argulol, importado da Alemanha, da linha Sera Med Professional, que apresenta excelentes resultados no tratamento de lernia e argulus, bastando para isso duas aplicações . Esse produto pode ser encontrado nas boas lojas de aquarismo do Brasil e sua eficiência não se compara a nenhum outro produto.

 

VERMES CALLAMANUS

São vermes de cor vermelha, que são facilmente visíveis quando infestados no aquário, pois os peixes apresentam dois ou mais filamentos vermelhos, como saindo pela abertura anal (vide foto).

 Semelhante a fezes vermelhas. trata-se de um nematóide extremamente contagioso e comum em guppies, principalmente aqueles criados em grandes tanques , onde o controle torna-se muito mais difícil que em nosso aquário. e devem ser eliminados quando avistados. Com o tempo você perceberá que os vermes saem pelo ventre do peixe e em sua fase reprodutiva lançam larvas microscópicas dentro do tanque, que se fixam nos vidros, substrato e plantas, enfeites, pedras e plantas. Os peixes se infestam ao comerem algas ou restos de comida no fundo pois os ovos são muito pequenos e de fácil infestação.
Alguns aquaristas sao radicais , abatem todos os doentes e esterilizam o aquário com cloro. existem tratamentos a base de mebendazol e outros vermifugos.

 

Tratamento :Mesmo  tratamento para NEMATELMINTOS do próximo tópico.



Vermes: (ou Spironucleose)FONTE INTERNET - SITE AQUAFLUX


    Os vermes (na verdade protozoários), que comumente chamamos, causam perda de apetite, emagrecimento, frequentemente escurecimento das cores dos Discos e como principal sintoma, fezes esbranquiçadas, "gelatinosas" e finas.
Acometem facilmente os Discos, mesmo estes estando bem cuidados. Suas causas são diversas, pode ser uma comida que os contenha (principalmente alimentos de origem animal), ovos deles vindos em plantas (e/ou peixes) novas, ou até mesmo uma baixa passageira da imunidade dos próprios peixes.
Há quem defenda uma "desvermifugação" preventiva em aquários vez por outra inclusive. E sendo ela bem feita, não há problemas algum nisso.



    Um dos melhores medicamentos existentes no mercado para isso, sem duvida alguma é o Azoo Discus Anti EndoParasites, infelizmente devido a algumas restrições de importação ele e tornou muito difícil de ser achado em nosso mercado nacional.
Uma boa opção para ele, esta sendo o uso do Flagyl (remédio de uso humano), facilmente encontrado em farmácias.

    Existem duas dosagens usadas do Flagyl. Vou descrever aqui a que eu uso vez por outra, mas não estou afirmando que seja mais correta que as outras possíveis.
 

                     


    Uso um comprimido de Flagyl 400mg para cada 50 litros de água do aquário.
    E aqui é que esta uma diferença de dosagens, pois há quem sugira o uso de um comprimido de 250mg para cada 50 litros. Bom eu uso o de 400mg.
Faço um ciclo de três dosagens, da seguinte forma:
Importante! Deve-se retirar o carvão ativado (ou o Purigem se for o caso) antes do tratamento.
Primeira dosagem:
Um comprimido de Flagyl 400mg para cada 50 litros de água. Deixo assim por 48 horas.

    Segunda dosagem:


    Decorridos esse tempo (48 horas), TPA de aproximadamente 30%, sifonando da melhor forma possível o fundo do aquário. Isso é muito importante, para retirarmos os ovos que por ventura tenham sido expelidos pelos peixes devido a ação do remédio.
Reposição da água e dosagem do medicamento, na proporção da água trocada.
Por exemplo trocou (na TPA) 100 litros? Dose mais dois comprimidos, foram 50 litros? Dose mais um comprimido.Espere mais 48 horas.

    Terceira dosagem:


    Repita o mesmo procedimento citado anteriormente. Espere mais 48 horas.
Após decorrido esse tempo, faça uma TPA maior, tipo 45 a 50%, não dose mais nada e recoloque o carvão ativo (novo) no filtro. Troque esse carvão depois de uma semana e recoloque outro no lugar.

TRATAMENTO 2

Protozoários intestinais: Flagyl 400mg
Utilize 100mg (1/4 de um comprimido de 400mg) para cada 40 litros dágua em aquário hospital. Troque 30% da água a cada 2 dias, repondo o remédio perdido, por um período de 10 dias de tratamento, mantendo a temperatura não abaixo dos 34°C. Se não dipuser de aquário hospital pode fazer no aquário principal mesmo, uma vez que o Metronidazol não afeta as bactérias do sistema de filtragem.
Como a temperatrauta estará elevada, é importante que a aeração seja reforçada.
Outras duas opções que dispensam o aquecimento são o Metronidazol da Seachem e o Flagelol da Sera.

Vermes Nematelmintos: Ripercol
1- Remover o carvão ativo;
2- TPA de 50% antes de começar o tratamento;
3- Aplicar o remédio com as luzes apagadas e aeração reforçada. A dosagem é 4 mL para cada 10 litros;
4- 24 horas de duração;
5- TPA de 40% com sifonagem repondo o carvão;
6- Repetir o tratamento 7 dias depois e mais uma vez outros 7 dias depois.

Vermes Nematelmintos: Ascaridyl comprimidos
150mg do cloridrato de levamisol sólido para cada quilo do peixe. Use o mesmo procedimento que usou com o Ripercol.

Sera Nematol também é eficaz contra vermes nematelmintos.

Vermes Platelmintos: Azoo Anti-EndoParasites (Praziquantel)

1- Remover o carvão ativo;
2- TPA de 50% antes de começar o tratamento;
3- Aplicar o remédio na dosagem de 30 mL para cada 100 litros;
4- 24 horas de duração;
5- TPA de 40% com sifonagem repondo o carvão;
6- Repetir o tratamento 7 dias depois.

Sera Tremazol também é uma excelente opção contra vermes platelmintos.



Hexamitose (Buraco na Cabeça) - SITE AQUAFLUX


    Doença causado por um protozoário (Hexamita), que causa no inicio, os mesmos sintomas dos "vermes" (spironucleose).
Perda de apetite, escurecimento das cores, emagrecimento, fezes esbranquiçadas, etc.
    Um sintoma digamos "mais típico" dessa doença é que geralmente (há exceções) os Discos ate chegam a abocanhar os grão de ração, como se fossem comer. Ms logo em seguida "cospem" ele novamente.
    Não confundir isso como hábito dos Discos em fazer isso, pois nesse caso ele cospe e depois come; e no caso da doença ele só fica cuspindo e jamais, ou dificilmente comendo.
    A Hezamitose, se não tratada a tempo, evolui de forma rápida e causa após algum tempo, o que lhe confere o nome popular, de "buraco na cabeça" dos Discos.
    Isso na verdade é uma erupção que aparece normalmente na parte superior frontal do corpo, causando (além da erupção em sim), vermelhidão, secreções e até hemorragias no local.

 

 


Dependendo do adiantamento desse sintoma, a reversão é bastante difícil e normalmente deixa seqüelas.

    O tratamento rápido e bem feito é eficaz se repito feito a tempo. Existem no mercado alguns bons produtos para isso. A meu ver o mais indicado, ainda são o SERA Baktopur Direct ou o Sera Med Professional -FLAGELLOL (usar conforme bula).



Vermes de guelras (brânquias) e pele - SITE AQUAFLUX


    Causado, na grande maioria das vezes por verme tipo vermes Dactylogyrus e Gyrodactylus respectivamente.
Os Discos tornam-se agitados, esfregam-se em troncos, pedras ou plantas, e mostram-se bastante estressados. Perda de apetite também é comum.

    O verme de guelra (Dactylogyrus) se reproduz nas guelras (brânquias)  de forma bem rápida. Fazendo com que os sintomas citados acima aconteçam. O sintoma mais fácil de diagnosticar (o mais visível) nesses casos, é que o peixe fecha o(s) opérculo(s) (guelra) e fica com a respiração bastante ofegante, por isso.



    Já o verme de pele, o Gyrodactylus dificilmente ataca as guelras, fixando-se na maioria absoluta dos casos, na pelo de peixe.
Causa sintomas parecidos ao anterior, exceto pelos opérculos fechados. Em alguns casos pode ser visto ate a olho nu, quando em infestações mais severas.

    Os dois vermes são de fácil reprodução, sendo por isso, facilmente transmissíveis, quando não tratados a tempo. Seus ovos podem permanecer no aquário, ate a eclosão, e após isso a infestação de outro peixe ocorrer.

    VarioS tratamentos têm apresentado um bom resultado. Tanto usando-se medicamentos específicos, como alguns de uso humano.
Temos o Azoo Anti flukes Tabs e o SERA Mycopur (usados conforme bula) como específicos e o Cestox (uso humano).

    O Cestox é usado comumente com bons resultados. Usa-se um comprimido de 150mg para cada 50 litros de água por 36 horas e após isso fazer uma TPA e aproximadamente 50% e recolocar o carvão ativado no filtro.
Tanto esse tratamento como os demais citados acima devem ser repetidos após 7 dias, par que sejam eficazes, matando assim os "ovos" desses vermes, que por ventura venham a eclodir no aquário.
Alguns criadores sugerem o tratamento através de banhos, usando sal grosso ou mesmo formalina.

    O sal grosso (cloreto de sódio) tem que ser o não iodado, atenção a isso.
    O banho é sugerido da seguinte forma:
    Dissolva bem 40 gramas (uma colher e sopa aproximadamente) de sal para cada 50 litros de água (com parâmetros iguais ao do aquário), em um recipiente não metálico e coloque o peixe nesse banho por não mais que 30 minutos.
    A observação constante do peixe nesse período é requerida. Se houver qualquer anormalidade dele nesse tempo (forte estresse, barbatanas mudando de cor, olhos ficando opacos, etc) ele deve ser imediatamente retirado.
Vale lembrar que esse banho deve ser feito em separado.

    O banho de formalina, sugere-se ser feito da seguinte forma:
Dose cinco ou seis gotas de formalina para cada 4 litros de água (de novo com os mesmo parâmetros do aquário).
Coloque o peixe nessa solução por no máximo 30 minutos. Como no caso do banho e Sal grosso, observação constante ao peixe nesse período deve ser feita, e aqui também, caso alguma anormalidade seja vista o peixe deve se removido imediatamente.

Nota: É de extrema importância, no caso desses banhos que seja mantido uma forte aeração nesse período. Um compressor de ar junto com uma pedra porosa são indispensáveis aqui.



Popeyes (Olhos esbugalhados)- SITE AQUAFLUX

 


    Apesar de menos freqüente, é uma enfermidade que as vezes também ataca alguns Discos. Causada por bactérias, que como o próprio nome já diz, causa uma severa inflamação junto ao globo ocular dos peixes, fazendo com que fiquem muito saltados.
Normalmente vem acompanhada de um ataque de "fungos oportunistas".
Seu tratamento se feito a tempo (logo no inicio) é bem simples e rápido.
Separe o peixe afetado, e use um bactericida de largo espectro qualquer – há vários no mercado – junto com um fungicida (o Azul de Metileno aqui pode ser recomendado como fungicida).
Tpa's e reposição do medicamento ao equivalente à água trocada por uns poucos dias, normalmente resolvem fácil esse problema.

 

ESPINHAS - FONTE INTERNET - SITE AQUAFLUX


    Disco são propensos a vez por outra apresentarem o que comumente chamamos de "espinhas". Elas aparecem exatamente como uma espinha (que aparecem nos humanos). Branca e saliente.
Muito se fala, sobre o que é e como se tratar, mas na verdade muito pouco se sabe sobre suas causas, ou mesmo o que venham a ser. O melhor tratamento, é fazer exatamente o que dermatologistas aconselham para os humanos; não mexer!
Elas não causam danos maiores aos Discos. A dosagem de Melafix na água, ajuda a cicatrização em poucos dias. Tpa's são sempre bem aceitas.
Apesar de termo alguns defensores desse método, jamais; repito jamais tente tirar essas espinhas dos Discos. Usando seja lá que método para isso. Tal prática só vem piorar o caso e pode, não raro, causar um agravamento de algo que é bem simples.